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Biologia

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Todos os membros do género Conus utilizam o veneno como arma principal na captura das presas. O sistema de injecção de veneno consiste num ducto, no qual o veneno é sintetizado e armazenado; tem um bulbo responsável pela ejecção do veneno a partir do ducto; e a rádula toxoglossa oca, semelhante a um arpão que funciona como uma agulha hipodérmica para injectar o veneno.

 

 Figura 1- No topo: Diagrama do aparelho do veneno de um búzio cone. Em baixo: A- A extremidade de uma probóscide de um búzio cone piscívoro com a estrutura semelhante a um arpão na ponta. B e C- Estrutura semelhante a um arpão na extremidade da rádula[1].

 

A maioria dos búzios cone possuem uma probóscide longa e distensível. Durante a captura de uma presa, uma única rádula oca é transferida para dentro do lúmen da probóscide. Quando a probóscide entra em contacto com a presa, a rádula é impelida para o exterior, permanecendo, no entanto, inserida por músculos circulares na ponta anterior da probóscide, e o veneno é injectado na vítima.

Este sistema de entrega de veneno é característico de todos os búzios Conus[1].

 

       

 Vídeo 1- Búzio cone a capturar um peixe. Excerto de um vídeo da National Geografic[4].

 

 

Bibliografia:

 [1]. Norton R,Olivera B. Conotoxins down under.Toxicon 48 (2006), 780–798.

 [2]. https://www.theconesnail.com/explore-cone-snails, acedido a 13-05-2011

 [3]. Terlau H, Oliveira B. Conus Venoms: A Rich Source of Novel Ion Channel-Targeted Peptides. Physiol Rev, 2004; 84: 41–68.

 [4]. https://www.youtube.com/watch?v=BMOSvz5mThM&feature=player_embedded#at=25, acedido a 7-05-2010.

 

 

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